As fisioterapeutas Dra. Ana Carolina Pitangui e Dra. Cristine Homsi avaliaram de forma positiva o curso e o evento online de que participaram em Belém. Elas, que são, respectivamente, presidente e diretora científica da Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher (Abrafism), levaram ao Pará a qualificação sobre a atuação dos fisioterapeutas nas maternidades.
No dia 27 de abril, a Dra. Ana Carolina participou de conferência online em que explicou como a Abrafism tem ajudado a divulgar e a consolidar pelo país a presença dos fisioterapeutas nos espaços de pré-parto, parto e puerpério. Ela contou que já conseguiram em ao menos um estado brasileiro, no Piauí, que a presença desses profissionais seja garantida por lei.
Ela também falou que os profissionais precisam se especializar em Saúde da Mulher e disse que ainda há poucos especialistas nessa área. “Houve um concurso em que exigiram que os profissionais fossem ao menos filiados a Abrafism já que não há muitos profissionais titulados em saúde da mulher”, contou.
A Dra. Elineth Braga Valente, que é presidente do Crefito-12 e que também participou da conferência online, explicou que ainda é difícil assegurar os direitos das mulheres a um parto humanizado por falta de reconhecimento das especialidades da fisioterapia. “Por isso é tão importante ações como essa em parceria com o Conselho para que a gente possa cada vez mais dar visibilidade para as nossas ações na sociedade”, afirmou.
Já nos dias 28 e 29 de abril, tanto a Dra. Ana Carolina Pitangui quanto a Dra. Cristine Homsi ministraram o curso “Por Mais Fisioterapeutas nas Maternidades” na Universidade do Estado do Pará (Uepa) e na Santa Casa de Misericórdia para cerca de 20 profissionais e estudantes ligados a esse segmento.
“O treinamento ‘Por mais Fisioterapeutas nas Maternidades’, que ocorreu em Belém, realizado pela Abrafism em parceria com o Crefito-12, foi um marco para a Fisioterapia em Saúde da Mulher. Foi uma experiência incrível poder conhecer a estrutura da Santa Casa de Misericórdia do Pará e ver o quanto os profissionais da Fisioterapia em Saúde da Mulher podem contribuir com a assistência prestada às mulheres no trabalho de parto e puerpério”, disse a Dra. Pitangui.
Os alunos do curso também teceram elogios às profissionais. “O curso foi muito enriquecedor. Acredito que para todos os profissionais presentes. Foi muito ressaltada a necessidade da prática baseada em evidências, a importância da atuação da Fisioterapia nas maternidades. Para mim em especial, foi muito gratificante poder ter agregado esses conhecimentos ainda na universidade. As doutoras Ana Carolina e Cristine foram muito atenciosas, tiraram todas as dúvidas, desmistificaram vários assuntos e realmente foram essenciais nesse curso”, disse Jennyfer Lima, estudante da Uepa.
