Avanços e reconhecimento marcam evento sobre 52 anos de regulamentação

Dra. Clévia Dantas, Dr. Lívio Falcão, Dr. Eden Ferreira e a presidente Dra. Elineth Braga Valente

A luta por mais espaço e reconhecimento na sociedade e no meio da saúde. Esse foi o tema predominante na mesa redonda “52 Anos de Regulamentação – Desafios da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional”, realizada pelo Crefito-12 no último dia 14 de outubro com o objetivo de celebrar a data de aniversário da “fundação”, por assim dizer, dessas profissões.

A mesa foi composta pela diretora secretária do Crefito-12, Dra. Clévia Dantas, pelo coordenador de fiscalização, Dr. Lívio Falcão, pelo vice-presidente, Dr. Eden Ferreira, e pela presidente do Conselho, Dra. Elineth Braga Valente. O encerramento foi com a palestra “Superar os paradigmas, desafio contínuo!”, com o Prof. Msc. Paulo Santos, coordenador do Curso de MBA em Gestão em Organização em Saúde, Hospitais e Clínicas da Dalmass.

Para a presidente do Conselho, os 52 anos representam uma história que só está começando se comparada às de outras profissões. Ela ressaltou que a visão das pessoas tende a enxergar as deficiências, mas que as duas profissões vêm ganhando cada vez mais espaço. “As pessoas falam da importância que temos durante ou depois da pandemia, mas nós sempre estivemos aqui. Sempre fomos ‘fundamentais'”, ressaltou.

Rosane de Souza e Bianca de Paula: terapia ocupacional

Dr. Eden Ferreira frisou que o reconhecimento das profissões vem sendo marcado pelas comprovações científicas dos resultados do trabalho com a fisioterapia e com a terapia ocupacional. “Nós trabalhamos com amor e dedicação, sim, mas, acima de tudo, nosso trabalho é baseado na técnica e na evidência científica dos resultados. É essa a base que sustenta e vai sustentar nosso crescimento”, afirmou.

Dra. Clévia Dantas, diretora secretária e membro da comissão de planejamento do Crefito-12, organizadora do evento, destacou a importância do protagonismo das duas profissões. “Nada melhor de que esse reconhecimento parta do próprio profissional, que deve fundamentar suas teorias e metodologias de práticas profissionais e promover produções científicas para que, assim, possa fortalecer o papel do terapeuta ocupacional e do fisioterapeuta na sociedade”, explicou.

O Dr. Lívio Falcão, coordenador do Departamento de Fiscalização do Crefito-12, destacou a importância da participação dos presentes e foi breve em celebrar e dizer sobre a importância de celebrar a autonomia e do reconhecimento social das profissões.

Prof. Paulo Santos durante a palestra

   O evento contou com a presença de profissionais e acadêmicos. Rosane de Souza, terapeuta ocupacional recém-formada, e Bianca Abreu de Paula, acadêmica do sexto semestre, foram juntas ao evento. “A terapia ocupacional é a profissão que eu amo e que aprendo a amar cada vez mais a cada semestre. Então, estou aqui para conhecer mais e mais a respeito dela”, disse Bianca. Por sua vez, Rosane de Souza, frisou o quanto são carentes de eventos que debatam a condição dos profissionais de sua área. “Exatamente por essa carência, decidi me inscrever e participar para obter mais conhecimento e estar ciente das coisas que ocorrem em nosso meio”, frisou.

Após a mesa de abertura houve a palestra do professor Paulo Santos, que falou da importância da organização administrativa dos profissionais de saúde para o seu crescimento como negócio. “Ao longo da minha trajetória com o ensino em gestão de saúde, eu percebo que nem todos os profissionais dessa área tem qualificações administrativas e isso acaba impedindo seu crescimento. Essa parte é muito importante e se o profissional não tem essa habilidade, ou não quer fazer essa parte, ele deve contratar alguém que assuma essa parte”, frisou.

O Crefito-12 vai publicar nos próximos dias os registros dos eventos realizados no Pará e em outros estados que marcaram as celebrações pelos 52 anos de regulamentação das profissões.

A mesa redonda e a palestra sendo prestigiada pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
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