Belém sediou etapa Norte e Nordeste das Paralimpíadas Escolares 2023

Durante as competições de atletismo, que aconteceram no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba) da Marinha, entre os dias 9 e 11 de agosto, os paratletas escolares contaram com o apoio de técnicos, orientadores, professores e fisioterapeutas.

   A delegação do Amapá, por exemplo, trouxe dois profissionais dessa área para fornecer cobertura à sua equipe de paratletas. Os fisioterapeutas Dr. Kelvin Monteiro e Dra. Ludmila Souza explicaram qual é o papel do fisioterapeuta no evento.

   Para o Dr. Kelvin, é importante que o fisioterapeuta tenha conhecimento das enfermidades, para poder oferecer o suporte adequado aos jovens. “É fundamental que a equipe esteja bem preparada e possua conhecimento sobre as patologias e deficiências”, ressaltou.

    A Dra. Ludmila enxergou o esforço dos jovens como uma motivação não apenas para eles próprios, mas também para o estado como um todo. “Estamos aqui representando com muito orgulho o Amapá. Viemos mostrar o empenho, a força, a dedicação e a disciplina dos nossos atletas”, comentou.

   O Dr. Raphael Couto, que também é delegado do Crefito-12 no Tocantins, compareceu a Belém como integrante do Comitê Paralímpico Brasileiro, onde atua como classificador funcional de atletismo. “Como fisioterapeuta, minha função é contribuir em uma equipe multidisciplinar para classificar funcionalmente quais paratletas podem competir uns com os outros, considerando as deficiências que possuem de acordo com as regras do Comitê Internacional Paralímpico. Por exemplo, um amputado de mão não pode competir no atletismo com um amputado de pé”, explicou.

    Ele também ressaltou que pessoas com deficiência têm contato cedo com os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Conhecer sobre esporte paralímpico pode ajudar os pacientes a enxergarem que não é um sonho tão distante poder se preparar para competições esportivas. “Até pelo lado social é bom que eles pratiquem esportes”, concluiu.

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