A Universidade do Estado do Pará (Uepa) concluiu o primeiro curso de aperfeiçoamento em Integração Sensorial realizado no Estado com apoio do Crefito-12. A primeira turma foi certificada no dia primeiro de outubro e, na ocasião, houve um seminário de socialização dos trabalhos científicos produzidos durante o curso.
A cerimônia contou com a presença da pró-reitora de extensão, a Profa. Dra. Vera Palácios, assim como teve a participação de Danielle Zaparoli, diretora técnica da Integris, instituição parceira na realização do curso. Também estiveram presentes docentes e discentes do curso, como a coordenadora, a Profa. Dra. Ana Irene.
A Uepa é a primeira é a primeira e única universidade do Brasil que certifica essa modalidade de curso nessa área. O curso também conta com o apoio do Crefito-12 e do Crefito-6. A presidente do Crefito-12, Dra. Elineth Braga Valente ressaltou a importância do curso. “É uma iniciativa muito louvável, que visa qualificar os profissionais da região e tem todo o apoio do Conselho”, disse ela.
Para a Profa. Ana Irene, a oferecer esse curso e certificar profissionais é uma oportunidade de promover o aprimoramento de terapeutas ocupacionais. “É de suma importância para elevar o nível de qualificação teórica e prática, baseado na realidade brasileira, possibilitando desta forma o acesso dos profissionais, sobretudo da região Norte e Nordeste, ao conhecimento”, explicou.
A Integração Sensorial é uma área de prática terapêutica e clínica que está se sedimentando e se expandindo com aplicações em diversos ambientes, como a casa, a escola e a comunidade. Diversos estudos e pesquisas demonstram sua real eficácia em crianças que tem dificuldade de aprendizado, transtornos de comportamento e problemas neuromotores.
O curso ofereceu a seus participantes o certificado em Integração Sensorial eminentemente brasileiro, haja visto que, anteriormente, os cursos que eram ofertados, tinham somente qualificação internacional. A carga horária do curso foi de 210 horas como curso de extensão de capacitação profissional, que é devidamente respaldado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade do Estado do Pará.
Satisfeita com os resultados obtidos pela primeira turma, a Uepa pretende manter o curso continuamente sendo ofertado por, no mínimo, uma vez ao ano.
