Atenção, profissionais, para a prevenção contra a pandemia de coronavírus

             A pandemia é dinâmica e o Brasil é um país continental. Diferentes cidades e estados podem apresentar fases distintas da epidemia. Sendo o Crefito-12 aquele entre os Crefitos que tem a maior circunscrição territorial do país, estamos adotando medidas específicas conforme a orientação das autoridades de cada estado.

            Porém, algumas medidas e esclarecimentos se fazem necessários em qualquer lugar. Por exemplo, a respeito das fases epidemiológicas da Covid-19.

           A primeira delas, é a dos “casos importados”, em que há poucas pessoas acometidas e todas transitaram por países onde há epidemia.

         A 2ª fase epidemiológica é de transmissão local, quando pessoas que não viajaram para o exterior ficam doentes, ou seja, há transmissão autóctone, mas ainda é possível identificar o paciente que transmitiu o vírus, geralmente parentes ou pessoas de convívio social próximo.

         Por fim, a 3ª fase é a de transmissão comunitária, ocorre quando o número de casos aumenta exponencialmente e perde-se a capacidade de identificar a fonte ou pessoa transmissora.

CONTÁGIO: É importante ressaltar que, segundo dados epidemiológicos, o Covid-19 é uma patologia de alta transmissibilidade, porém, de baixa morbidade e de baixa letalidade.

A capacidade de contágio (R0) do novo coronavírus é de 2,74. Comparativamente, na pandemia de influenza H1N1 em 2009, esta taxa foi de 1,5 e no sarampo é, atualmente, em torno de 15.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre o dia do contato com o paciente doente e o início dos sintomas, é, em média, de 5 dias para Covid-19. Em raros casos, o período de incubação chegou a 14 dias.

Aproximadamente 80 a 85% dos casos são leves e não necessitam hospitalização, devendo permanecer em isolamento respiratório domiciliar; 15% necessitam internamento hospitalar fora da unidade de terapia intensiva (UTI) e menos de 5% precisam de suporte intensivo.

Medidas preventivas são as mais eficazes

         A prevenção é o melhor para reduzir a capacidade de contágio. Desta forma, seguindo orientações de outros Crefitos, o Crefito-12 orienta aos seus profissionais:

1 – Ao tossir ou espirrar, utilizem um lenço de papel para evitar a dispersão de material biológico; na inexistência ou impossibilidade de utilizar um lenço, cubra boca e nariz com a parte interna do cotovelo

2 – Adotem o cumprimento sem o contato físico, mantendo distância considerável entre as pessoas.

3 – A higienização das mãos deve ser frequente, com água e sabão ou álcool gel a 70%, principalmente ao alimentar-se, utilizar o banheiro ou atender seus pacientes.

4 – O uso de máscara respiratória por parte do profissional deve ser feito somente para atendimento em ambientes com pacientes com suspeita de contaminação respiratória.

5 – Nas UTI’s com leitos de corte para COVID-19, utilizar máscara N95 ou PFF2 durante todo o plantão. Reforça-se que as máscaras são descartáveis e sua substituição deve ser frequente

6 – Em caso de atendimentos em clínicas ou ambulatórios, respeitem os horários agendados para evitar aglomeração na recepção. Recomenda-se que atendimentos coletivos (em grupos de várias pessoas ao mesmo tempo) sejam suspensos temporariamente.

7 – O funcionamento do Crefito-12 permanece inalterado até segunda ordem. Nossos canais de comunicação digital estarão prontos para informar qualquer mudança.

8 – Por fim, solicitamos aos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais da 12ª Região que repassem estas informações a todos os seus colegas e pacientes, repetidas vezes. Somente as ações em conjunto da sociedade civil, agentes públicos, sociedades científicas e profissionais de saúde farão com que enfrentemos esta nova epidemia efetivamente, diminuindo a mortalidade principalmente entre os grupos de risco e mitigando as consequências sociais e econômicas.

 

Ascom / Crefito-12
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