O Crefito-12 continua atuando na defesa da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional. Dessa vez, tentando solucionar problemas no Amapá, onde ficou constatado que fisioterapeutas não haviam sido escalados nos plantões de urgência e emergência do Hospital Estadual Osvaldo Cruz, em Macapá. A delegada naquele estado, Dra. Lena Carla Madeira, e a agente fiscal Jamile Pereira, participaram de uma reunião presidida pelo Ministério Público para tentar solucionar o problema.
A reunião ocorreu no último dia 8 de junho, de forma remota, e, além da promotora de Justiça Dra. Fabia Nilce, contou com a presença do secretário de saúde do Amapá, o senhor Juan Mendes, e o responsável técnico do serviço de fisioterapia do referido hospital, Dr. Sandro Neri.
De acordo com denúncias recebidas pelo Crefito-12 em Macapá, o Hospital teria dobrado a carga horária dos plantões de fisioterapia de 6 horas para 12 horas, o que fez os profissionais se recusarem a cumprir essa carga horária. A direção do hospital então teria simplesmente suspendido os plantões de fisioterapia.
Constatada essa situação, a direção do hospital e a secretaria de saúde se comprometeram a respeitar e manter os plantões com carga horária de 6 horas, como já ocorre com as demais categorias de saúde e como preconiza a legalização vigente.
Também ressaltada pelo Crefito-12 a necessidade da realização de concurso público para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no Estado.
Ficou acordado que o Crefito-12 realizará, em conjunto com o setor de gestão em saúde do hospital, a verificação das escalas de serviço dos profissionais fisioterapeutas e outras situações correlatas para que os serviços sejam oferecidos de forma adequada.
