Ontem, 26, na Câmara dos Deputados, em Brasília, várias entidades representativas de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais debateram as condições de trabalho desses profissionais e pediram a aceleração dos projetos que tramitam no Congresso Nacional em favor não somente das categorias mas da população brasileira.
A audiência pública, promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família, foi transmitida pela Internet e presidida pela deputada paraense Vivi Reis (PSOL), que também é fisioterapeuta. Entre as várias entidades representadas estavam o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) e o Crefito-12.
A deputada falou sobre a importância da audiência para que profissionais da saúde, sobretudo fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, possam ter sua devida valorização, proporcionando melhores condições de trabalho aos mesmos.
Presente durante o debate, o diretor-tesoureiro do COFFITO, Dr. Abidiel Pereira Dias, ressaltou a importância de tramitar e aprovar os Projetos de Lei que estão parados, principalmente no Senado Federal.
“Diversos PL’s de suma importância aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais encontram-se paradas no Senado, como o PL 3364/2019 que regulamenta a Terapia Ocupacional, além do PL 1985/2019, que garante a permanência do profissional fisioterapeuta nos Centros de Terapia Intensiva durante as 24 horas, entre outros”, ressaltou o Dr. Abidiel.
A Dra. Elineth Braga Valente, presidente do Crefito-12, foi a única representante de Conselhos Regionais, além do Crefito-3, a se fazer presente. Mas muitas associações também participaram da audiência como a Assobrafir, a AFB, a Abrato, a Abenfisio e a Rede Nacional de Pesquisa em Terapia Ocupacional (Reneto), entre outras.
“A audiência mostrou a importância dos profissionais para a saúde integral da população. Mostrou também que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais estão presentes em todos os níveis de atenção”, avaliou posteriormente a Dra. Elineth.
A presidente do Crefito 12 pediu aos parlamentares apoio para que as demandas das duas categorias possam ser aceleradas tanto no Senado quanto na Câmara. “Dessa forma poderemos levar saúde para a população de forma integralizada”, concluiu.
