O Crefito-12 realizou uma consulta pública para saber o nível de aprovação e satisfação dos profissionais com a atuação de sua gestão e serviços. De acordo com o resultado, quase 60% dos entrevistados aprovam a gestão atual do Conselho. Esse foi o percentual de notas atribuídas pelos entrevistados.
O atendimento ao público, que durante muito tempo foi motivo de queixa dos usuários, agora teve 52,3% de aprovação. Já as atividades de registro profissional, uma das principais atividades fim do Conselho, teve 59% de aprovação.
A atividade de fiscalização, outra das principais ações mais importantes do Crefito-12, teve 55% de aprovação segundo os dados da pesquisa.
Entre os dados onde o Crefito-12 não obteve mais que 50% de aprovação estão os quesitos comunicação (49,7%), estrutura física (49,6%) e a participação do Crefito-12 perante a sociedade (44,5%).
Para a Dra. Elineth Braga Valente, a pesquisa serve para mostrar o índice de satisfação dos profissionais para com o Conselho. Na sua avaliação, para o tempo de gestão de seu mandato o resultado foi muito bom, considerando a condição a anterior do Conselho e as dificuldades enfrentadas por cerca de dois anos e meio com a pandemia de Covid 19.
“O resultado nos surpreendeu pois mostra que nossos esforços estão sendo reconhecidos pelos profissionais. Por outro lado, nos quesitos onde a nossa aprovação ainda precisa melhorar, nós pretendemos trabalhar, como estamos trabalhando, para obter um melhor resultado”, disse ela.
A pesquisa também quis saber dos entrevistados, onde o Crefito-12 atua ou deveria atuar. Além das atividades fins, como registro, fiscalização e processos éticos, que são atividades legais de competência do Crefito-12, os profissionais também disseram que o Conselho deveria atuar em questões de demandas salariais (68,5%), carga horária de trabalho (60,9%), aberturas de vagas de trabalho (58%) e definição de concursos públicos (59,8%).
Essas respostas mostram, segundo a Dra. Elineth Braga Valente, que os profissionais ainda têm dúvidas sobre o papel do conselho. “Muitas demandas informadas, são demandas sindicais, onde há limitação legal de intervenção pelo Conselho, como as questões trabalhistas e salariais. Nossos profissionais ainda confundem as atribuições de Conselhos e sindicatos”, explica ela.
Por outro lado, as demandas mostram que o contexto atual exige um Conselho mais participativo perante a sociedade, sendo capaz de influenciar órgãos e atores sociais na área da saúde pública.
A pesquisa consultou profissionais dos cinco estados da circunscrição do Crefito-12 (Pará, Amapá, Amazonas, Tocantins e Roraima), no período de 5 de abril a 5 de maio deste ano. O método utilizado foi o questionário online.
O Crefito-12 vai começar a campanha do mês do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional (em outubro) perguntando aos profissionais: “Qual o papel das profissões e de seu Conselho no contexto pós-pandemia?”. Uma série que enquetes serão feitas e outras reportagens vão começar a prestar contas das ações que a gestão tem implantado para melhorar ainda mais os índices de satisfação de seus profissionais registrados.
